Perigo deslumbrante

26/11/2013 12:37

Artigo de opinião

Por Luna Layse.

Verde, laranja, vermelho ou roxo, o colorido das frutas e verduras que consumimos pode parecer encantador à primeira vista, mas a maioria dos alimentos cultivados no país estão contaminados com diversos produtos químicos, que segundo pesquisas desenvolvidas inclusive no Vale do São Francisco, possuem potencial cancerígeno. Países como os Estados Unidos ou Japão, por exemplo, impõem barreiras fitossanitárias e não autorizam a entrada de frutas e verduras que não atendam às exigências de qualidade, por isso impõem ainda o Limite Máximo de Resíduo (LMR). Este parâmetro de avaliação dos alimentos contribui principalmente para o comércio internacional. Mas, como a saúde dos brasileiros é protegida?

Em municípios como Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), a pequena quantidade de funcionários nos órgãos de fiscalização não consegue atuar em todas as propriedades rurais das cidades. Eles também não têm condições de ficar durante 24h verificando a quantidade de agrotóxicos utilizados nas plantações, e nem mesmo, observar de forma mais rígida se os agricultores realizam a aplicação no período adequado – dias de carência – para minimizar os resíduos nos alimentos.

Para fazer a análise e avaliar se a quantidade dos produtos químicos atendem às exigências da lei Nº 8.702, o custo chega a ser de, em média, R$ 300 reais, para um único alimento. E quem vai pagar a conta? Somos nós que pagamos e com a nossa saúde, que é prejudicada todos os dias durante as nossas refeições.

Quer saber mais informações? Assista o trailler do documentário "o veneno está na mesa" .